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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Atividades de interpretação com diversos gêneros

LEIA COM ATENÇÃO E MARQUE A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA:

I)             Texto: Fábula
   A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias. 
                                                                                                      (http: www.uol.com.br)

1)    A frase que expressa uma opinião é:
(a)    “a raposa passeava por um pomar”
(b)   “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.”
(c)    “a raposa afastou-se da videira.”
(d)   “Aposto que estas uvas estão verdes.”

2)      O provérbio que mais se encaixa na moral que a fábula traz é:
(a)    Não há pior cego que aquele que não quer ver.
(b)   Há males que vêm para bem.
(c)    Casa de ferreiro, espeto de pau.
(d)   Quem desdenha quer comprar.

II) Texto: Fábula
O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato de campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele.
- Tenho muita pena da pobreza em que você vive – disse.
- Venha morar comigo na cidade você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo a despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
- Eu vou para o meu campo – disse o rato do campo quando o perigo passou. Prefiro minhas raízes e ervas na clama, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

Alfabetização: livro do aluno 2 ed. Ver e atual. Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: FUNDESCOLA SEF MEC, 2001. 4v.60v. 3

3)  Quais são os adjetivos usados para a casa do rato da cidade?
a) pobremente – feia.                   b) bonita – rica.               c) enorme – espavorida.


4) O problema do rato do mato terminou quando ele:
(a)    Decidiu voltar para o mato.
(b)  Empanturrou-se  de comida.
(c)   Escondeu-se  dos ratos.
(d)    Descobriu a despensa da casa.

III)            Texto: conto
Objetivo: estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

Pepita a piaba

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas Pepita não gostava de ser assim.
Ela queria ser grande... Bem grandona...
Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada...
Continuava miudinha.
O que é isso? Uma rede?
Uma rede no rio! Os pescadores!
Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!
CONIIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Coleção Miguilim. São Paulo: Nacional, 2004.

5) No texto “Lá no fundo do rio, vivia Pepita”, a expressão sublinhada dá ideia de:
(a)    Causa
(b)   Explicação
(c)    Lugar
(d)   Tempo

  
IV)             Texto: Poesia
Objetivo: identificar o tema.

Chapeuzinho Amarelo

Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada
Nem descia.
Não estava resfriada,
Mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol
Porque tinha medo da sombra.
Não ia para fora pra não se sujar.
Não tomava sopa para não ensopar.
Não tomava banho para não descolar.
Não falava nada para não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA, Chico Buarque de. In.: Literatura Comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

6) O texto trata de uma menina que:
(a)    Brincava de amarelinha.
(b)   Gostava de festas.
(c)    Subia e descia escadas.
(d)   Tinha medo de tudo.

V)             Texto: Piada
Objetivo: identificar efeitos de ironia ou humor.

Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
- Você aí menino, para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
Engraçadinho de uma figa! Como você se chama?
Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler. Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.1, p. 76.

7) Há traço de humor no trecho:
(a)    “Ela não vai não: nós é que vamos nela”
(b)   “Ele estava sentado na poeira do caminho”.
(c)    “Quando passou um vigário”
(d)     “Era uma vez um menino triste, magro”.

VI)             Objetivo: identificar o efeito do uso da pontuação.

Feias, sujas e imbatíveis (fragmento)

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, n 151, fev. 2004, p. 26

8) No trecho “Vai encarar?” o ponto de interrogação tem o efeito de
(a)    Apresentar
(b)   Avisar
(c)    Desafiar
(d)   Questionar 

Gabarito: 1 - D; 2 - D; 3 - B; 4 - A; 5 - C; 6 - D; 7 - A; 8 - C


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